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Read Brazilian Portuguese Every DayAuthor: Portuguese with Eli
"Where can I find proper listening practice when starting to learn Portuguese?" That's what many of our students ask. So it has motivated us to create a podcast for you to study Portuguese every single day without feeling bored or overwhelmed. It is brought to you by https://PortugueseWithEli.com and https://ReadBrazilianPortuguese.com/ Language: portu Genres: Education, Language Learning Contact email: Get it Feed URL: Get it iTunes ID: Get it |
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RBP 259: Short Friday — Pintando o Sete
Episode 262
Friday, 12 December, 2025
Do you know what complements this lesson perfectly? Our easy Brazilian Portuguese readers — books written with you, the learner, in mind. Learn more here: https://social.portuguesewitheli.com/easyreaders For the full glossary, go to: https://readbrazilianportuguese.com/rbp-259-pintando-o-sete/ RBP 259: Short Friday — Pintando o Sete Uma vez meu filho aprontou uma… Tenho um filho, Tadeuzinho. E tenho que admitir, criar um menino de dez anos sozinha é uma tarefa difícil, mas a gente se diverte. Primeiro que a gente precisa sempre estar de olhos bem abertos para as novidades que eles acabam inventando. Naquele dia, ele chegou da escola e foi se arrumar para almoçar. Depois de um tempo, ele me voltou com um chapéu e com a farda toda suja, como se tivesse estourado uma caneta. Senti vontade de gritar quando olhei para a blusa manchada… mas ele me veio com outra surpresa. Passou com um chapéu de palha esquisito e foi bem apressado para o banheiro. Pelo barulho, deu para ouvi-lo procurando alguma coisa, ligando o chuveiro e indo para lá e para cá. Mãe é mãe, e a gente sabe quando tem alguma coisa errada com nossos filhos. Esperei para ver quanto tempo o malandrinho ia esconder o que estava aprontando. Até que, por fim, ele chegou na cozinha. Ele mexia toda hora no chapéu, fazendo de tudo para esconder a cabeça. Fingi que estava tudo normal e não perguntei nada. Até que ele finalmente abriu a boca. – Mãe, tem alguma coisa aqui em casa que sirva para cortar cabelo? – ele falou com a maior naturalidade do mundo. – Para que você quer alguma coisa para cortar o cabelo? – Não, não é nada não. É só para o caso de um dia a gente precisar, né? -Ah, entendi. Que chapéu é esse que você está usando hoje? – É que está quente. Não queria levar sol na cabeça. – Mas você está dentro de casa, não precisa de chapéu. – É que eu queria ver como ele ficava. – Ah, que legal, agora tira. – Ah… acho que vou ficar mais um tempinho com ele. Certo de que eu estava sendo enganada, ele saiu e foi averiguar alguma coisa nas gavetas dos armários. Não sei o que ele acabou encontrando, mas logo sumiu. Depois de certo tempo, ele voltou. Desistiu do chapéu e agora estava com uma toalha na cabeça. – Está hidratando o cabelo, Tadeu? – Não, é que eu não enxuguei direito. Eu já estava no limite daquela brincadeira. Decidi ver o que ele tinha feito no banheiro. Ele foi me seguindo, pedindo que por favor eu não fosse até lá. Abri a porta… E o banheiro parecia uma mistura de ateliê de pintura e salão de beleza. Havia cabelo e tinta de tecido para todo lado. Mechas de cabelo rosa, vermelho, laranja e até violeta estavam espalhadas pelo chão e entupindo o ralo da pia. Na mesma hora, puxei o pano da cabeça de Tadeu. Eu estava irada, mas não consegui segurar a gargalhada que veio logo em seguida. Além das horrorosas falhas no cabelo mal cortado, ele tinha praticamente um arco-íris na cabeça. Para meu pequeno gênio, que começou no vermelho e terminou no violeta, o chapéu de palha seria um acessório crucial até que o cabelo voltasse a crescer.












